A medida atende, em parte, a uma reivindicação de movimentos sociais e do Centro Acadêmico XVI de Abril
12/08/2010 -Delma Medeiros - Agência Anhangüera de Notícias
A placa que dava o nome do ex-presidente da República general Emílio Garrastazu Médici a uma praça no campus 1 da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) foi retirada do local na última terça-feira (10/08). A medida atende, em parte, a uma reivindicação de movimentos sociais e do Centro Acadêmico XVI de Abril, da Faculdade de Direito, que pede a mudança no nome para Frei Tito de Alencar Lima, vítima do regime militar.
O responsável pela Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (Caci), José Donizeti de Souza, explicou que a antiga praça se transformou em estacionamento e, portanto, não é mais identificada por nome.
A mobilização pela mudança integra o movimento pela reversão de homenagens a pessoas que participaram direta ou indiretamente de ações de tortura. O mesmo movimento provocou a mudança do nome da Rodovia SP-332 de General Milton Tavares de Souza para Professor Zeferino Vaz.
Para os integrantes do movimento, a simples retirada da placa não é o suficiente. “A placa foi retirada sem qualquer diálogo e não cumpre o papel de reparação histórica. Queremos a homenagem ao Frei Tito”, afirmou Filipe Jordão Monteiro, do centro acadêmico.
Souza disse que a mobilização começou no início das férias de julho e a universidade só conseguiu se reunir com os estudantes na última semana do mês, a pedido da instituição. “Na ocasião, solicitamos que eles apresentassem um documento formal de discussão da questão da ditadura e democracia. Mas, até o momento, essa proposta não foi entregue. Estamos aguardando e, nesse meio tempo, providenciamos a remoção da placa, já que a praça não existe mais”, disse Souza.
12/08/2010 -Delma Medeiros - Agência Anhangüera de Notícias
A placa que dava o nome do ex-presidente da República general Emílio Garrastazu Médici a uma praça no campus 1 da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) foi retirada do local na última terça-feira (10/08). A medida atende, em parte, a uma reivindicação de movimentos sociais e do Centro Acadêmico XVI de Abril, da Faculdade de Direito, que pede a mudança no nome para Frei Tito de Alencar Lima, vítima do regime militar.
O responsável pela Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (Caci), José Donizeti de Souza, explicou que a antiga praça se transformou em estacionamento e, portanto, não é mais identificada por nome.
A mobilização pela mudança integra o movimento pela reversão de homenagens a pessoas que participaram direta ou indiretamente de ações de tortura. O mesmo movimento provocou a mudança do nome da Rodovia SP-332 de General Milton Tavares de Souza para Professor Zeferino Vaz.
Para os integrantes do movimento, a simples retirada da placa não é o suficiente. “A placa foi retirada sem qualquer diálogo e não cumpre o papel de reparação histórica. Queremos a homenagem ao Frei Tito”, afirmou Filipe Jordão Monteiro, do centro acadêmico.
Souza disse que a mobilização começou no início das férias de julho e a universidade só conseguiu se reunir com os estudantes na última semana do mês, a pedido da instituição. “Na ocasião, solicitamos que eles apresentassem um documento formal de discussão da questão da ditadura e democracia. Mas, até o momento, essa proposta não foi entregue. Estamos aguardando e, nesse meio tempo, providenciamos a remoção da placa, já que a praça não existe mais”, disse Souza.
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